Salmo

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Alinhando Prática e Discuso


 


Alinhando Prática e Discurso
Por Robert J. Tamasy

Ao longo dos últimos anos tive o privilégio de escrever livros sobre duas empresas que tinham declarações de missão bem elaboradas e claramente expressas. Elas comunicavam os objetivos corporativos, a visão e valores que desejavam fossem abraçados por todos os colaboradores. Não eram apenas palavras numa folha de papel, mas princípios e preceitos revistos regularmente com as equipes. Não por coincidência ambas atingiram a quarta geração da família como proprietários, feito extremamente raro. 
 
Quando falei a um amigo sobre o valor de ter uma declaração de missão para sua empresa, ele se mostrou relutante e cético. Frequentemente ele tem se deparado com empresas com declarações de missão pomposas, mas que deixam de viver à altura dos valores e princípios que patrocinam. Mesmo que a declaração de missão seja exposta publicamente, ele disse, não passa de enfeite de parede. 
 
Tenho observado a mesma coisa. Eloquentes e elaboradas declarações de missão nada significam sem o compromisso de viver de acordo com elas. Alguém  disse: “Se suas ações não falarem mais alto do que suas palavras, quanto menos você falar melhor!” 
 
E o que diremos sobre nossa própria missão na vida? Ou por que estamos aqui? Meramente para realizar nossos desejos pessoais, ou existe algo mais elevado, uma vocação maior para nossa vida? Muitos nunca consideraram esta questão, mas isso não significa que ela não seja válida. Quando paramos para avaliar nosso progresso pessoal e profissional, uma declaração de missão pode ser inestimável para dar resposta a perguntas como: “Como eu estou indo?”
 
Se você pensa em estabelecer uma declaração de missão pessoal, eis algumas sugestões extraídas do Manual Para o Trabalho, a Bíblia: 
 
Descubra para quem você trabalha. Você trabalha para atingir apenas seus próprios objetivos? Um compromisso com a qualidade e a excelência elevará seu padrão aos olhos daqueles com quem você interage, sejam superiores, colegas, clientes ou fornecedores.“Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo” (Colossenses 3.23-24). 
 
Coloque sempre os outros em primeiro lugar. Muitas empresas diminuem a qualidade para reduzir custos. Porém, uma maneira de garantir retorno nos negócios é fazer que clientes se sintam valorizados e cuidados. “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam” (Mateus 7.12). 
 
Cultive atitude de humildade ao servir. Quando alguém percebe que você cuida de seus interesses com cuidado, ele confiará em você, em seus julgamentos e recomendações. “Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros” (Filipenses 2.3-4). 
 

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