Salmo

segunda-feira, 28 de março de 2016

Batalha Espiritual

Texto: 2 Coríntios 10:4

“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim, poderosas em deus, para destruição das fortalezas”

Ao se falar em batalha espiritual temos sempre em mente a idéia de guerra, de luta, de combate. Ao estudarmos profundamente sobre o assunto, vemos que a batalha espiritual envolve tudo isso, mas vai muito além de guerrear, e tornou-se um dos grandes desafios da Igreja do Senhor Jesus nos dias de hoje.

Quando buscamos na Palavra de Deus subsídios para entendermos como de fato devemos nos posicionar com relação a batalha espiritual, vemos uma grande ensinamento do Apóstolo Paulo, quando enfrentava na Igreja de Corinto uma oposição ferrenha à sua autoridade apostólica, e, seus adversários tentavam persuadir a igreja a rejeitá-lo. E vemos no capítulo 10, o apóstolo defendendo sua autoridade apostólica, ensinando aos seus discípulos em Corinto que as armas das nossas milícias não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas.

Que fortalezas são essas? São os arraiais que satanás monta à nossa volta. Ele sabe muito bem, que precisa incutir pensamentos destrutivos para derrubar as pessoas, e nós precisamos estar conscientes de que a guerra espiritual com relação às fortalezas por ele levantadas em nossa mente é ferrenha.

Satanás não está brincando de matar, roubar e destruir. Esta é a sua missão, e ele é obstinado por ela

Às vezes as pessoas de acomodam com a idéia de que a minha salvação estando garantida o que vir é lucro, e não tem determinação para viver uma vida de abundância, de qualidade, saudável espiritualmente, e estão sempre com suas forças minadas por satanás. E assim temos visto lares, casamentos, ministérios, projetos e sonhos serem totalmente destruídos.

Mas a Palavra de Deus diz que as nossas armas não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruir fortalezas, e precisamos crer nisso!!!!. Amém!!!???

Um fator interessante de se ressaltar, é a tremenda confusão que se faz com armas e armadura. Muita gente acha que entrar numa batalha espiritual é simplesmente se revestir com a armadura de Deus e pronto. Com isso temos visto muitos crentes entrar e sair de uma batalha espiritual literalmente arrebentado. Porque?

Porque a armadura é uma proteção, mas usar as arma é uma tomada de posição.

São 14 as armas principais para enfrentarmos uma batalha espiritual. No estudo de hoje, vamos ver sobre as 07 primeiras que devemos usar diariamente.

1. Dedicação à verdade
2. Vida de retidão em todas as áreas ( vida transparente )
3. Proclamação do Evangelho
4. Fé
5. Amor
6. Certeza da salvação
7. Oração perseverante


Quando usamos essas armas contra o inimigo, é como se nós jogássemos uma bomba no arraial de satanás, e a igreja sai vitoriosa porque a presença do Reino de Deus se manifesta poderosamente.

A igreja do senhor hoje, é chamada à um desafio diário e precisa estar em batalha espiritual constante contra as armas do mundanismo, que tenta entrar na igreja, e em muitas delas tem entrando através da psicologia, das doutrinas humanistas, da filosofia, da neurolinguística, das atividades e passatempos emocionantes que substituem a oração, a fidelidade incondicional à Palavra de Deus, a fé, a justiça, o poder do Espírito Santo.

Na cidade de Linhares, no Espírito Santo, o pastor de uma igreja, no dia das Bruxas ( festa do halloween ), se veste de espantalho e sobe no púlpito e prega, vestido de espantalho, alegando não ter nenhum problema porque isso é apenas uma representação.

Com certeza, que essa maldição trazida pelo próprio sacerdote da igreja, traz resultados espirituais trágicos para as famílias, que passam a ser dominadas e manipuladas pelas forças malignas que agem por detrás da festa da Halloween.

Precisamos assumir nossa posição diante do mundo espiritual. Temos que saber quem somos em Cristo Jesus para usarmos os direitos e privilégios decorrentes da autoridade conquistada por Jesus, para nós.

Jesus morreu na cruz no meu lugar. É como se eu tivesse sido crucificada juntamente com Ele. Quando Ele ressuscitou, eu ressuscitei com Ele. Quando Ele se assentou à direita do Pai nos lugares celestiais, Ele me levou juntamente com Ele. Portanto, eu estou assentada nos lugares celestiais com Ele. Essa é a minha posição em Cristo Jesus!!! Aleluia!!!

Somos:
Embaixadores de Cristo - II Co 5:20
Templo do Espírito Santo - I Co 3:16
Direito de chamar a Deus de Aba-Pai - Rm 8:15
Adotado pelo Pai como filhos - Ef 1:5
Nossos pecados foram perdoados - Cl 1:14
Selados pelo Espírito Santo - Ef. 1:13

Estas e muitas outras posições nos foram dadas, e além disso, Jesus compartilhou conosco a autoridade que Ele recebeu do Pai.Quando cremos nele, recebemos essa autoridade. Temos em Cristo, autoridade para:

Pisar em serpentes e escorpiões e sobre o poder do inimigo - Lc. 10:19
Expelir demônios - Mc 3:14
Curar todos os tipo de enfermidade - Mt. 10:1

Quando assumimos nossa posição em Cristo, e recebemos dele autoridade, passamos a usar as armas com destreza, e aí sim, podemos nos revestir da armadura de Deus e estaremos prontos para enfrentar qualquer tipo de Batalha Espiritual. Estaremos prontos para enfrentar qualquer um dos níveis do império das trevas. Como soldados, estaremos prontos para guerrear, e com certeza sairemos vitoriosos. Se você não se posiciona, você tem medo. Se você tem medo, você não usa as armas e é derrotado.

Sempre que surgir um desafio, devemos enfrentar agressivamente as forças das trevas, tendo sempre em mente, que quando nós esperamos no Senhor, Ele vai nos mostrar qual estratégia ou método de guerra usar. Deus é um deus de relacionamento, é um Pai apaixonado por sua família e Ele dá mais prioridade ao AMOR do que ao serviço (o ativismo nos distância de Deus). É o nosso relacionamento com Cristo que nos prepara para as batalhas; sejam elas grandes ou pequenas, sempre sairemos vitoriosos, desde que usemos a arma certa, no local certo, e na hora certa.
Missionária Vânia Cardoso

O Valor de Muitos Conselheiros


O Valor de Muitos Conselheiros
Por Robert Tamasy

Tempos atrás recebi o telefonema de um amigo que me contou sobre uma nova empreitada empresarial que estava planejando. Ele perguntou se eu, sendo escritor, poderia sugerir um nome atraente, bem comercial para o empreendimento. Meus amigos me conhecem como o sujeito a quem nunca faltam palavras. 

Antes de começar a pensar em nomes interessantes para a startup, perguntei ao meu amigo se ele tinha feito sua due diligence, investigando e pesquisando os prós e contras para aquele tipo de empresa em particular. Ele disse que já tinha feito isso e estava ansioso para começar. Eu não tinha informações sobre aquele tipo de negócio, mas dois amigos meus haviam se aventurado em empreendimentos como aquele no passado. Sendo assim, insisti com meu amigo para que entrasse em contato com eles e perguntasse sobre sua experiência. Meu desejo não era desestimulá-lo ou fazê-lo mudar de ideia, mas sim assegurar que examinasse todos os aspectos do negócio em questão para evitar problemas futuros. 

Anos atrás aprendi um princípio importante para tomada de decisões.  Nós temos a tendência de tomar decisões com base em emoções, e depois justificar tais decisões com fatos – fatos que deem suporte ao curso de ação que queremos adotar. Ás vezes isto funciona, mas outras vezes a abordagem tipo “emoções em primeiro lugar, fatos em segundo” pode levar ao desastre. Sentimentos podem promover – e frequentemente promovem – julgamentos nebulosos. 

Sendo assim, como evitamos essa armadilha potencial? Buscando conselhos e informações de pessoas em quem confiamos - mesmo aquelas que não temos certeza se irão concordar e apoiar tudo o que desejarmos fazer. 

O livro de Provérbios tem muito a dizer sobre este tópico. Por exemplo, ele afirma: “Sem diretrizes a nação cai; o que a salva é ter muitos conselheiros.” (Provérbios 11:14). Uma passagem similar nos fala: “Os planos fracassam por falta de conselho, mas são bem-sucedidos quando há muitos conselheiros.” (Provérbios 15:22). Aqui estão outros princípios extraídos de Provérbios que se relacionam com a tomada de decisões e a busca de conselhos de outras pessoas: 

Seja cauteloso e não confie somente em seu julgamento.  Decisões, especialmente as apressadas, podem ser justificadas e desculpadas com muita facilidade. “Esta é uma oportunidade única na vida, e se eu não agir agora, vou perdê-la!” – raciocinamos. Ou então, dizemos a nós mesmos: “Eles (os que não concordam conosco) simplesmente não compreendem.” Mas Provérbios 28:26 nos adverte:  “Quem confia em si mesmo é insensato, mas quem anda segundo a sabedoria não corre perigo.”

Procurar o conselho de outros pode revelar o modo de pensar errôneo. Será que estamos tomando decisões baseadas em emoções ou sem considerar todos os fatores envolvidos?  Conselheiros sábios podem oferecer segurança – ou revelar falhas no nosso raciocínio. “O caminho do insensato parece-lhe justo, mas o sábio ouve os conselhos.” (Provérbios 12:15).

Sermos humildes e nos dispormos a ouvir conselhos é por si só um ato de sabedoria. Procurar outras pessoas em busca de conselho pode parecer humilhante, especialmente quando acreditamos que estamos certos. Mas se nosso objetivo for tomar a decisão certa, a humildade de consultar outras pessoas já é um ativo.  “Ouça conselhos e aceite instruções, e acabará sendo sábio.” (Provérbios 19:20). “Se você parar de ouvir a instrução, meu filho, irá afastar-se das palavras que dão conhecimento.” (Provérbios 19:27). 

Em retrospecto, a compreensão do que devia ter sido feito é total. Quando buscamos conselho, especialmente quando ponderamos sobre decisões difíceis, complexas, outros podem nos dar sua própria visão retrospectiva, arduamente conseguida. Assim, não teremos que conquistá-la por meio do sofrimento da tolice e do fracasso.