Salmo

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Vidas Eternas e Coerentes




Vidas Eternas e Coerentes
Por Austin Pryor

Em tempos de incerteza econômica, nos tornamos mais concentrados que o normal em investimentos e segurança financeira. Por isso é bom lembrar que no plano eterno das coisas,  dinheiro não é − ou pelo menos não deveria ser − nossa primeira preocupação. Deveríamos evitar ser negligentes acerca de coisas com importância eterna, como estar disponível para Deus e Seus propósitos. Ele ama operar através de pessoas comuns disponíveis para que Ele as use. Eis um exemplo de como Deus usou uma pessoa comum:

Uma cadeia extraordinária de eventos teve início quando Edward Kimball se ofereceu para Deus. Tomado por um senso de urgência depois de saber que tinha pouco tempo de vida, Kimball procurou alcançar jovens através de seu grupo de encontro semanal. Um desses jovens trabalhava em uma loja de sapatos, e Kimball o conduziu a Jesus em uma sala dos fundos da loja. Era D. L. Moody, que se tornou um dos maiores conferencistas do século XIX. 

Em uma viagem às Ilhas Britânicas, Moody teve grande impacto na vida do jovem líder, Frederick Meyer, que viajou aos Estados Unidos e falou na Escola de Moody, em Massachusetts. A fala de Meyer transformou o trabalho de outro jovem, J. Wilbur Chapman, que se tornouu um dos mais eficientes conferencistas de seu tempo. 

Chapman, por fim, transferiu seu trabalho para um funcionário da Associação Cristã de Moços que o ajudara a organizar suas cruzadas. Apesar de não possuir treinamento formal, Billy Sunday aprendeu observando Chapman. Ele foi o instrumento usado para levar centenas de milhares de pessoas a Cristo no início do Século XX, nas grandes cidades dos Estados Unidos.  

Em 1924, Sunday dirigiu uma série de conferências em Charlotte, Carolina do Norte, que levaram a outra grande cruzada em 1932, dirigida por Mordecai Ham. Naquele evento um jovem jogador de basebol tomou a decisão de seguir a Cristo. Esse jovem de 16 anos de idade era Billy Graham, a quem Deus usou durante décadas para levar milhões à fé em Cristo. E esses milhões levaram outros milhões de pessoas. Tudo começou porque um homem que estava morrendo, aparentemente sem futuro, fez-se disponível para Deus enquanto ainda havia tempo. É maravilhoso saber que Deus pode usar qualquer pessoa, não importam suas qualificações.

Anos atrás minha esposa Susie sentiu que Deus falava com ela: “Já que Jesus está voltando em breve, você não gostaria de passar adiante a essência do evangelho todos os dias, se você tivesse oportunidade?”  Ela respondeu: “Sim, Senhor, estou disponível para que o Senhor faça isso através da minha vida.”  

Passou a carregar livretos com ela por toda parte. Esses livretos explicam como uma pessoa pode reconciliar-se com Deus e receber vida eterna, e experimentar a alegria de uma vida controlada pelo Espírito de Deus. Ela tem livretos para adultos e crianças, em inglês, espanhol e outras línguas. Ela os entrega a pessoas que encontra todos os dias, desde empregados do mercadinho a entregadores de encomendas, crianças no saguão do cinema, ou a enfermeira que a atendeu no Pronto Socorro. 

Centenas de pessoas têm recebido um sorriso caloroso, uma palavra de encorajamento e um livreto de uma dona de casa comum que se colocou à disposição de um Deus que não quer que “ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2Pedro 3.9). Quem sabe que nova cadeia de eventos poderá ser traçada por ela simplesmente ter se feito disponível?

E você?   

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Ninguém é igual a Deus!

Jeremias 48:10. Que entenda os filhos de Deus, o querer de Deus sempre prevalece, basta tão somente confiarmos no agir Dele, basta fazermos a nossa parte, obedecermos ao seu comando, se fizermos a vontade Dele, Ele enviara anjos para nos proteger e se humanamente precisar, Ele erguerá homens que nos defenderá e se ainda precisa for, Ele virá ao nosso favor. Ninguém é igual a Deus! Seus feitos são poderosos o seu querer insubstituível, nada foge do seu controle. Eu fiz a terra, e criei nela o homem; eu o fiz; as minhas mãos estenderam os céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens. Isaías 45:12. Não existe nada que Deus não possa fazer!
Pastora Elza Carvalho

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

abra meus olhos para ver tuas maravilhas

 
 
 
 
 
 
Abre os meus olhos para que eu veja as maravilhas da tua lei.
    -- Salmos 119:18

PENSAMENTO:
   Da nossa perspectiva de graça, e tendo sido libertos de guardar
a lei como um meio de justificação e justiça, esta é uma oração bem
apropriada. Nós podemos olhar para o nosso mundo e ver a anarquia e
brutalidade quando não há princípio de lei sustentando a alma da
sociedade. A lei de Deus proveu tantas bênçãos maravilhosas, e
ainda pode nos abençoar hoje, se nós lha permitirmos. Mas a maior
bênção da lei do Velho Testamento é Jesus, em quem todas as
promessas de Deus são cumpridas.

ORAÇÃO:
   Santo Pai, obrigada por sua justiça. Eu sei que o Senhor trará
justiça e acertará toda a injustiça, quando julgar a Terra. Isto me
dá conforto, porque eu sei que, através de Jesus, o Senhor me vê
como seu filho justo. Minha oração hoje é que eu possa viver de uma
maneira que traga honra ao senhor, e que reflita o caráter de Seu
filho, quando Ele andou nesta Terra. No nome dele, Jesus, meu
Senhor e Messias, eu oro. Amém. 
http://www.iluminalma.com

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Deus tem cuidado de nós

 

Deus Tem Cuidado de Nós

Peter Colón
Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e ainda co-participante da glória que há de ser revelada: pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho. Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória. Rogo igualmente aos jovens: sede submissos aos que são mais velhos; outrossim, no trato de uns com os outros, cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça. Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo. Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar. A ele seja o domínio, pelos séculos dos séculos. Amém!” (1 Pedro 5.1-11).
Os seguidores de Jesus do primeiro século eram um grupo peculiar. Ou, assim pensavam os não-cristãos da Ásia Menor (a atual Turquia). O apóstolo Pedro encorajou os irmãos a tornarem-se ainda mais peculiares na fé. Apesar da perseguição, Pedro os admoestou a valorizar a salvação recebida de Cristo, viver em santidade, aguardar o retorno iminente de Cristo e resplandecer em seu testemunho.
Ele conclui sua primeira epístola falando aos presbíteros para alimentarem (ensinarem) a assembléia dos crentes fielmente, e encoraja a cada um na congregação a (1) ser submisso aos outros, (2) revestir-se de humildade, (3) ser vigilante em relação ao Diabo, e (4) lembrar-se dos outros que estão sofrendo por sua fé, assim como eles.
Pedro também exortou os irmãos a ter consciência de que serviam a um Deus que se importava com eles: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pe 5.7). Desse modo, a conclusão de 1 Pedro é um convite para que os cristãos sinceros e humildes lancem todas as suas preocupações sobre Deus. Ele é nosso constante Protetor, nosso “Cuidador”. Ele é nosso Conforto, nossa Âncora, nosso Refúgio e nosso Encorajamento.

Deus, nosso Conforto

O Senhor Deus do Universo sabe tudo sobre você. Ele conhece sua situação e suas necessidades. Ele conhece seu coração, seus pensamentos e desejos mais profundos. Mesmo quando tudo parece escuro e incerto, nunca estamos sozinhos, porque Ele prometeu nunca nos abandonar.
Nos muitos cuidados que dentro de mim se multiplicam, as tuas consolações me alegram a alma. Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus” (Sl 94.19; 2 Co 1.3-4).
Quando Jesus começou seu ministério, Ele fez da pequena cidade de Cafarnaum, localizada na margem noroeste do Mar da Galiléia, Seu lar e Seu “centro de operações” (Mt 4.13-16). Cafarnaum, no hebraico Kafar Nachum, significa “vila ou aldeia de conforto”. É um nome apropriado, porque foi lá que Jesus trouxe conforto a muitos. Na sinagoga, um homem possesso por um espírito imundo foi liberto (Mc 1.23-26). A sogra de Pedro estava acamada com febre (Mc 1.29-31). Um leproso, um paralítico e muitos outros atormentados por doenças e enfermidades foram curados e ajudados por Jesus (Mc 1.40-45; Mc 2.1-12; Mc 3.7-12).
O Senhor Deus do Universo sabe tudo sobre você. Ele conhece sua situação e suas necessidades. Ele conhece seu coração, seus pensamentos e desejos mais profundos. Mesmo quando tudo parece escuro e incerto, nunca estamos sozinhos, porque Ele prometeu nunca nos abandonar (Mt 28.20).
Já que Deus é nosso conforto constante, Ele nos admoesta a não nos preocuparmos com os problemas e com as tribulações: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33).
Não precisamos fraquejar sob o peso das tristezas e dos sofrimentos, porque o Senhor prometeu ser nossa força, nosso escudo e nosso cântico (Sl 28.7). Não devemos temer os incontáveis desafios da vida, porque o Senhor disse: “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel” (Is 41.10).
Deus é o nosso conforto. Podemos confiantemente lançar sobre Ele nossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de nós (1 Pe 5.7).

Deus, nossa Âncora

O mar da Galiléia é conhecido por suas tempestades repentinas e violentas. O melhor modo que os pescadores encontraram de lutar contra a tempestade era jogar uma âncora profundamente dentro da água. Neste mundo teremos “tempestades” sem fim e conflitos pessoais. Porém, em Seu cuidado, Deus providenciou uma âncora segura para ajudar-nos quando passarmos por essas situações.
Essa âncora é encontrada na palavra esperança. Nas Escrituras, esperança geralmente refere-se a ter “segurança no porvir”. Pedro disse que nossa âncora da esperança é encontrada no Evangelho; é a nossa “viva esperança” (1 Pe 1.3). O pecado e Satanás causam muitas ondas de dúvida para nos devastar. Porém, Cristo é a garantia do perdão e do céu. Pedro encorajou os irmãos perseguidos a ter esperança na cruz, na ressurreição e no retorno de Cristo (1 Pe 1.2-13).
Tal esperança não é um otimismo cego, mas uma certeza segura. De fato, um dos símbolos da igreja primitiva, retratando a esperança em Cristo além desta vida, era a âncora. Gravada em muitas lápides de cristãos encontradas nas catacumbas perto de Roma, na Itália, o símbolo é baseado em Hebreus 6.19: “A qual temos por âncora da alma, segura e firme e que penetra além do véu”.
O pescador Pedro deve ter feito suas próprias âncoras. Deve ter selecionado cuidadosamente uma pedra pesada, feito um furo no meio dela, para amarrar uma corda através da abertura. Durante uma tempestade no mar, sua confiança estava em sua âncora.
Neste mundo teremos “tempestades” sem fim e conflitos pessoais. Porém, em Seu cuidado, Deus providenciou uma âncora segura
para ajudar-nos quando passarmos por essas situações.
Em sua epístola, Pedro apresenta Cristo como uma “pedra viva”, rejeitada pela maioria das pessoas, mas preciosa e escolhida por Deus (1 Pe 2.4). Jesus Cristo é a nossa âncora confiável que nunca decepcionará ou falhará.
Portanto, quando as tempestades da dúvida e do desespero lhe assaltarem, saiba que a âncora de Deus é segura e que Ele tem cuidado de você. William C. Martin expressou essa verdade em suas palavras no hino “Minha Âncora Segura”, escrito em 1902 (tradução livre):
Embora as ondas tempestuosas rujam,
Em minha alma sacudida pela tempestade,
Estou em paz, porque sei que,
Embora os ventos soprem violentamente,
Tenho uma âncora certa e segura,
Que suporta sempre.
E ela segura, minha âncora segura:
Sopre seu vento mais tempestuoso, ó vendaval,
Em meu barco tão pequeno e frágil;
Por Sua graça eu não devo falhar,
Porque minha âncora segura,
minha âncora segura.

Deus, nosso Refúgio

O imperador Nero incendiou Roma em 64 d.C. Para aplacar as massas enfurecidas, ele culpou um pequeno grupo religioso, os cristãos.
Aos poucos, mas de forma constante, os não-cristãos começaram a perseguir os seguidores de Cristo por todo o império. O apóstolo Pedro viu a crescente angústia da igreja. Em 1 Pedro, ele instrui os fiéis a permanecerem alegres e satisfeitos, mesmo quando sofressem perseguições por um tempo. O poder supremo de Deus os sustentaria (1 Pe 1.3-6).
Como escreveu o professor de Bíblia Warren Wiersbe: “Deus não prometeu proteger-nosdos problemas, mas proteger-nos nos problemas”[1]. Pedro queria que seus irmãos percebessem que Deus era o único refúgio verdadeiro, como já testemunhou o salmista:“Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações” (Sl 46.1).
A palavra refúgio refere-se literalmente a abrigar-se de uma tempestade ou de um perigo. Porém, é freqüentemente entendida na linguagem figurada como “depositar confiança plena em Deus ou na ‘sombra’ (proteção) de Seu forte poder”.
Usando a imagem da Páscoa, o apóstolo lembrou aos irmãos perseguidos que Deus é o refúgio do pecado. Unicamente através de Cristo, eles eram resgatados: “Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (1 Pe 1.18-19).
Deus era também um refúgio em seus sofrimentos: “Por isso, também os que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem a sua alma ao fiel Criador, na prática do bem” (1 Pe 4.19).
Por fim, Deus era um refúgio para a segurança deles. Israel via o Templo em Jerusalém como um refúgio seguro: “Assista eu no teu tabernáculo, para sempre; no esconderijo das tuas asas, eu me abrigo” (Sl 61.4). O lugar mais seguro do Templo era “o esconderijo do Altíssimo... Cobrir-te-á com as suas penas, sob suas asas, estarás seguro” (Sl 91.1,4).
Esses versículos provavelmente referem-se à Arca da Aliança, dentro do Santo dos Santos – especificamente, ao propiciatório, onde dois querubins esculpidos estendiam suas asas sobre a tampa da Arca (1 Rs 6.23-28). Com a aspersão do sangue do sacrifício no Dia da Expiação, Israel aprendeu que seu refúgio mais seguro contra o pecado era sob as asas dos querubins no propiciatório (Lv 16).
Espiritualmente falando, os cristãos são as “pedras vivas” de um templo espiritual em que Deus habita através de Cristo (1 Pe 2.5; Cl 2.9-10). O Templo físico tinha um véu que proibia o acesso ao Santo dos Santos. Ele foi rasgado quando Cristo morreu na cruz, simbolizando que agora temos acesso direto a Deus (Mt 27.51; Hb 10.20). Nosso “Santo dos Santos” interior está sempre disponível. Não existe outro lugar seguro. Deus teve o cuidado suficiente de fazer a Si mesmo nosso refúgio constante.

Deus, nosso Encorajador

Pedro também encorajou os irmãos perseguidos na Ásia Menor a permanecerem firmes na fé (1 Pe 5.12). Ele os admoestou a lembrar quem eram: eleitos em Cristo, aspergidos com o sangue de Jesus e possuidores de uma herança incorruptível reservada para eles no céu (1 Pe 5.1-5,9). Assim como enfrentavam um período de problemas severos, Deus estaria com eles para encorajá-los nesse momento.
Deus usa as Escrituras como Sua fonte principal para encorajar: “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15.4). O próprio Deus é nosso principal encorajamento: “Ora, o Deus da paciência e da consolação vos conceda o mesmo sentir de uns para com outros, segundo Cristo Jesus” (Rm 15.5).
O rei Davi escreveu: “Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão” (Sl 37.25). Deus nunca nos esquece. Ele nunca abandona os Seus (Mt 28.20). Sua verdade duradoura é baseada no amor infinito demonstrado à humanidade na cruz.
Na Catedral de São Paulo, em Londres, na Inglaterra, há uma estátua de mármore em tamanho natural de Jesus na cruz. A expressão do seu rosto retrata uma dor e uma agonia horríveis. O interessante é a inscrição na base. Lê-se: “Assim é que Deus amou o mundo!”. Ele amou a você e a mim o suficiente para suportar toda a agonia física, emocional e espiritual exigida para tornar-se, de uma vez por todas, o sacrifício final pelo seu e pelo meu pecado. Suas promessas são certas e seguras.
Nosso Deus é um Deus que sempre será nosso “Cuidador”. Ele é nosso Conforto, nossa Âncora, nosso Refúgio e nosso Encorajador. Não hesite em fazer o que diz o versículo:“lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pe 5.7).(Peter Colón - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)

Nota:

  1. Warren W. Wiersbe, The Bumps Are What You Climb On (Grand Rapids: Baker Books, 2002), 57.

Homem de Deus, cuidado com o espírito de engano!




Eis que, por ordem do SENHOR, veio de Judá a Betel um homem de Deus; e Jeroboão estava junto ao altar, para queimar incenso. (1Rs.13:1).
“Homem de Deus”! Só neste capítulo 13, esta frase, aparece em torno de 15 vezes! Não é mencionado o nome do profeta, nem tem importância no contexto, pois os verdadeiros homens de Deus não se preocupam com a projeção de seus nomes e sim, do nome do Senhor Deus através de suas vidas!
“Muitos se sentem realizados com o título de “Teólogo”, ‘Doutor em Divindade”, “Mestre”, “Apóstolo”, “Pastor” e outros; todavia, nada é mais honroso do que ser chamado de “Homem de Deus”. Somente isso!
O homem de Deus acima de tudo deve ser vigilante! Satanás procura a todo o momento lhe roubar a honra de ser reconhecido como tal; – nada mais, nada menos que homem de Deus!
É triste a experiência narrada de um homem de Deus que morava em Judá e recebeu a incumbência de ir a Betel, como narrada neste capítulo 13 de 1Reis.
Era uma época difícil, as dez tribos israelitas tinham-se separado, deixando de fora as outras duas, tornando-se um reino voltado para idolatria, tendo a Jeroboão com rei que, havia aliciados sacerdotes para ministrar num altar em Betel.
Foi por isso que o Senhor mandou o homem de Deus, profeta lá de Judá, dando-lhe ordens para profetizar contra o altar erigido em Betel.
Na ocasião que o profeta chegou lá, o próprio rei Jeroboão estava queimando incenso em sua idolatria pagã. O homem de Deus, não perdeu tempo, entregou a mensagem, – dura mensagem – e só se entrega a mensagem de Deus como Ele determina, quando se é homem de Deus!
O resumo da mensagem dizia: “O rei de Judá (que viria a ser Josias), mataria todos os sacerdotes corrompidos e queimaria seus ossos sobre aquele mesmo altar”! Isso não agradou em nada a Jeroboão!
Este fica irritado, e estende sua mão sobre o altar e diz: “prendei-o”. Todavia, o Deus que havia enviado o profeta entra em ação! A mão do rei fica seca! Ainda por cima, o altar foi fendido e as cinzas derramaram-se! O rei pede a intercessão do profeta e Deus lhe houve, e restaurou lhe a mão.
Desse glorioso evento da intervenção Divina através desse homem de Deus é que se inicia um processo que chamo a atenção de todos a meditar no resultado:
O rei se viu em aperto e pediu ao homem de Deus que lhe acompanhasse até o palácio, onde jantaria com ele e o rei prometera lhe honrar dando um galardão! Deste, o profeta se livrou, recusando o convite, mas, falou demais! EXPLICOU AS INSTRUÇÕES DE DEUS PARA O REI ÍMPIO! O diabo ouviu tudo! Ele falou que Deus havia lhe dado ordem de voltar para Judeia por um caminho oposto àquele pelo qual tinha vindo de Betel!
Em seguida, entra em cena um profeta velho que morava nas cercanias e soube de tudo que o profeta novo, homem de Deus havia falado! Imediatamente este entra em ação, observe que o profeta velho convida-o para ele comer uma refeição em sua casa! O mesmo argumento do rei!
Agora o instrumento do engano não é percebido! O profeta mais jovem repete as ordens de Deus para o profeta velho e não se mantem firme na obediência, o profeta velho então, o persuade dizendo que um anjo lhe havia dado a ordem de convidá-lo!
Infelizmente, o sucesso até nas coisas de Deus pode embriagar a alma de homens santos!
Ele cedeu ao espírito de engano, desprezou a orientação Divina e foi persuadido e sabemos o resultado, de retorno à sua terra, foi morto por um leão que o aguardava no caminho!
Amados, todo homem de Deus deve precaver-se quanto à atuação do espírito de engano! Ele muitas vezes, estão nos corpos de profetas velhos, que já “penduraram sua fé” e procuram matar aqueles que estão dispostos a obedecer a Deus e cumprir tudo sem se desviar do caminho!
O profeta velho aqui simboliza todos aqueles que chegam para você e diz: “Não é bem assim, você pode fazer de outra maneira, afinal, Deus sempre está mudando as coisas”.
Tenha cuidado! O espírito de engano trabalha assim, ele vai a seu encontro com ideias mirabolantes, com projetos de mudanças de rumo que nada tem a ver com o que Deus mandou você fazer!
Todo homem de Deus reúne em si, características do próprio Deus! É destemido, ousado, cheio de coragem e segue em frente. Quando Deus lhe manda fazer alguma coisa, quando lhe dá um desafio, ele não recua!
Mas infelizmente, muitos esquecem; o diabo é astuto! Ele procura de todas as formas introduzirem novos elementos no projeto de Deus que foi traçado para sua missão!
Quantos homens de Deus são persuadidos a trocar a missão de Deus por barganhas com homens? Quantos não se vendem a “profetas velhos” por um prato de comida? Quantos toleram, procedem como se não estivessem vendo, pecados grosseiros no rebanho para não “perder um dizimista de peso?”.
Amados retenham firmes as ordenanças da visão de Deus para nossas vidas!  Não faça acordo com “profetas velhos”, não saia do caminho traçado por Deus para o total cumprimento de sua missão!
Nós do Ministério Chama Viva, temos um Slogan: “Visão de Reino”.  Não temos visão Pentecostal ou Batista, mas de Reino! Não copiamos absolutamente nada de nenhum Ministério, mesmo as ideias coerentes e que deram certo para essa ou aquela denominação; Nós temos uma visão!
Desviar é incorrer no erro de encontrar um “profeta velho” no caminho e daí, desvirtuar o projeto traçado por Aquele que te chamou de Homem de Deus, para trabalhar dentro da “Visão de Reino”!


Santo como Tu És-Diante do Trono