Salmo

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Proclamação de Dependência


Proclamação de Dependência
Por Robert J. Tamasy

Já observou como as crianças têm pressa de alcançar independência? Elas dependem de alguém para serem alimentadas, banhadas, vestidas elevadas de um lugar para outro. Quando, porém,
atingem certa idade, por volta dos dois anos, começam a afirmar sua declaração de independência. Ao ajudar uma criança a calçar os sapatos ela dispensa a ajuda: “Eu calço sozinha!” – declara a pequena independente. Se for ajudá-la com a comer a resposta decidida é: “Não, eu como sozinho!” Os pais querem que se tornem independentes, mas não aos dois ou três anos de idade.
 
Esse impulso em direção à autoconfiança e autonomia permanece vigoroso ao longo de toda nossa vida. Muitos sonham em tornar-se financeiramente independentes, atingindo o ponto em que o salário não é o motivo que os leve a trabalhar. Outros anseiam por se encaixar na descrição do herói de “Invicto”, de William Ernest Henley. Nesse poema publicado em 1888, o personagem central declara:“Sou o senhor do meu destino; sou o capitão da minha alma.”
 
É louvável tornar-se "senhor do próprio destino", assumindo a responsabilidade pelos resultados das próprias ações e decisões. Entretanto, independência total tem desvantagem. Lemos na Bíblia sobre Uzias, que por 52 anos serviu como rei em Judá: “Ele fez o que o Senhor aprova... Enquanto buscou o Senhor, Deus o fez prosperar” (II Crônicas 26.4-5). Durante grande parte da vida ele reconheceu que dependia de Deus.
 
Entretanto, chegou um momento em que aparentemente o sucesso lhe subiu à cabeça. Confrontado com sua rebeldia, recusou-se a assumir responsabilidade e aceitar correção. “...Entretanto, depois que Uzias tornou-se poderoso, o seu orgulho provocou a sua queda. Ele foi infiel ao Senhor, o seu Deus"  (II Crônicas 26.15-21). Ele tornara-se auto-suficiente; não precisava de ninguém, nem mesmo de Deus.
 
Uzias viveu centenas de anos atrás, mas a natureza humana não mudou desde então. Muitos de nós, no início de nossos negócios ou carreiras profissionais, nos conscientizamos que o sucesso está fora do nosso alcance. Voltamo-nos, então, para outras pessoas – até mesmo para Deus – em busca de ajuda, especialmente quando responsabilidades e pressões nos sobrecarregam. Uma vez alcançado o sucesso, porém, perdemos o senso de dependência. “Venci por meus próprios esforços”, concluímos inchados pela vaidade.
 
Como Uzias aprendeu, essa atitude geralmente leva ao desastre. Deixar de reconhecer a ajuda recebida ao escalar a “escada do sucesso”, bem como o suporte oferecido para mantê-lo, nutre o orgulho e expõe nossa vulnerabilidade aos concorrentes e opositores. A Bíblia ensina como evitar essa calamidade:
 
Reconhecer Deus como fonte de sabedoria e do sucesso. “Fale sempre do que está escrito no Livro da Lei. Estude esse livro dia e noite e se esforce para viver de acordo com tudo o que está escrito nele. Se fizer isso, tudo lhe correrá bem, e você terá sucesso” (Josué 1.8).
 
Aceitar a correção e a repreensão. “Quem rejeita a correção acabará pobre e na desgraça, mas quem aceita a repreensão é respeitado” (Provérbios 13.18).
 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Viver em união com irmãos



"Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o SENHOR ordena a bênção e a vida para sempre." Salmos 133

Pensamento: É na comunhão que o Espírito de Deus é derramado sobre a nossa cabeça, purificando os pensamentos, ungindo nossos olhos, ouvidos, boca e todo o nosso corpo. É na união que passamos a experimentar uma vida cheia do Espírito Santo, do amor de Deus e da paz que só Jesus pode trazer ao nosso coração. Andar cheio do Espírito Santo é amar ao próximo, servindo o irmão, ajudando o necessitado, socorrendo os feridos e levantando os caídos... Andar cheio do Espírito Santo é perdoar e amar o irmão, ter comunhão com ele, compartilhando as vitórias e as lutas também, é viver uma vida em unidade com a igreja, todos juntos com o mesmo propósito, levar o amor de Cristo para aquelas almas que ainda não foram alcançadas.

Oração: Senhor Deus, mais do que tudo, o meu maior desejo é que o Seu Espírito Santo esteja sobre minha vida. Assim como o óleo que estava sobre Arão, da cabeça aos pés, derrama sobre mim uma boa medida, recalcada, transbordante, para que eu possa experimentar cada dia mais do Seu amor. Ensina-me a viver em união com meus irmãos, servindo-os e compartilhando aquilo que o Senhor tem me confiado. Obrigado pela vida destas pessoas maravilhosas que o Senhor tem colocado ao meu redor. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
Devocional diário

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Confiança

"Ainda que um exército se acampe contra mim, não se atemorizará o meu coração, e se estourar contra mim a guerra, ainda terei confiança."


Creio que maior assombro que o ser humano possa enfrentar é estar dentro de uma guerra. O senso de segurança desaparece. No entanto o salmista diz que: " Aquele que confia no Senhor pode estar seguro, protegido e confiante, mesmo no campo de batalha.
Essa confiança está com aquele que se refugia em Deus na hora do perigo, do assombro, da angústia. A batalha pode travar-se ao nosso redor, estaremos protegidos pelos braços eternos de nosso Deus.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A árvore e as quatro estações

 
Um homem morava no deserto e tinha quatro filhos. Querendo que seus filhos aprendessem a valiosa lição da não precipitação nos julgamentos, os enviou para uma terra um onde tinha muitas árvores. Mas ele os enviou em diferentes épocas do ano. O primeiro filho foi no inverno, o segundo na primavera, o terceiro no verão e o mais novo foi no outono.
Quando o último deles voltou, o pai os reuniu e pediu que relatassem o que tinham visto. O primeiro filho disse que as árvores eram feias, meio curvadas, sem nenhum atrativo. O segundo filho discordou e disse que na verdade as árvores eram muito verdes e cheias de brotinhos, parecendo ter um bom futuro. O terceiro filho disse que eles estavam errados, porque elas estavam repletas de flores, com um aroma incrível e uma aparência maravilhosa! Já o mais novo discordou de todos e disse que as árvores estavam tão cheias de frutos que até se curvava com o peso, passando a imagem de algo cheio de vida e substância.
Aquele pai então explicou aos seus filhos adolescentes que todos eles estavam certos. Na verdade eles viram as mesmas árvores em diferentes estações daquele mesmo ano. Ele disse que não se pode julgar uma árvore ou pessoas por apenas uma estação ou uma fase de sua vida. Ele explicou que a essência do que elas são, a alegria, o prazer, o amor, mas também as fases aparentemente ruins que vem daquela vida, só podem ser medidas no final da jornada quando todas as estações forem concluídas.
Se você desistir quando chegar o "inverno", você vai perder as promessas da primavera, a beleza do verão e a plenitude do outono. Não permita que dor de apenas uma "estação" destrua a alegria de todas as outras. Não julgue a vida por apenas uma fase. Persevere através dos caminhos dificultosos e épocas melhores virão com certeza!

NEle há renovação




"Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos." (2 Timóteo 2.8)

Tudo está sujeito à morte. A qualquer esforço humano falta a força ordenadora. Esse fato está na nossa frente. O progresso produzido pela mente humana, todo o conhecimento, levou o mundo ao caos como nunca antes. Um grupo independente de sábios americanos prognosticou que no futuro a vida não será mais possível para a humanidade, pois então chegará o fim do mundo animal e vegetal.

Neste instante, vem a nosso encontro a Palavra do Senhor: "Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos." A realidade da ressurreição de Jesus restaura novamente todas as coisas na divina ordem. A realidade da Sua ressurreição renova qualquer pessoa que nEle crê. O fato espiritual da Sua ressurreição também garante um novo céu e uma nova terra no futuro. Sim, a verdade da Sua ressurreição prova que Ele é o Filho de Deus. "A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens." Nele há renovação, poder, vida eterna, alegria, ordem divina, vitória. Sem Ele reina o caos. O que devemos, pois, fazer? Procurar a presença de Jesus Cristo, que ressuscitou dentre os mortos! Louvado seja o Seu santo nome – Ele de fato ressuscitou!
Perolas diárias

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Perdão não é opcional !!!

 
"Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete." Mateus 18:21-22

Pensamento: Perdoar não é opcional !!! Se alguém te feriu, e você guarda alguma mágoa dessa pessoa, saiba que Jesus assim como ele morreu para perdoar os teus pecados, ele também morreu pelos pecados dessa pessoa. Mesmo que seu coração não queira, faça uma oração a Deus e entregue a vida dessa pessoa nas mãos do Senhor, e peça a Deus que retire todo sentimento ruim que há dentro de você. Há poder no perdão, Deus se agrada quando perdoamos, milagres acontecem, o perdão faz bem a nós mesmos.

Oração: Pai querido, se tenho algo contra alguém, mostra-me quem é essa pessoa e ajuda-me a perdoá-la. Se há algum sentimento de ódio, vingança, amargura, retira-os de mim, e torna-me a dar a alegria plena de comunhão com o Senhor. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
Devocional diário

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O mais formoso

 
O meu coração ferve com palavras boas, falo do que tenho feito no tocante ao Rei. A minha língua é a pena de um destro escritor. Tu és mais formoso do que os filhos dos homens; a graça se derramou em teus lábios; por isso Deus te abençoou para sempre
(Salmo 45:1-2).


“A minha língua é a pena de um destro escritor.” É fácil falar sobre Cristo, e louvá-Lo quando o coração arde de amor por Ele. “Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca” (Mateus 12:34). Somos ensinados em 1 Coríntios que é o Espírito Santo que conduz a adoração na assembléia. Por isso, quando se está indiferente ao mover do Espírito, ou seja, se ficamos em silêncio na adoração e no louvor, talvez seja um sinal de que o coração está vazio; Cristo não é o objeto que enche nossas afeições. Neste salmo, além da inspiração do Espírito Santo, existe um coração ardente sobre tudo o que se refere ao Rei.
“Tu és mais formoso do que os filhos dos homens; a graça se derramou em teus lábios”. A linguagem aqui é apaixonada. Ela está tão próxima que pode falar com Ele. É mais longe do que a noiva em Cantares jamais conseguiu chegar, pois ela fala muito sobre seu Amado, mas pouco para Ele. Aqui ela fala ao Rei, e o faz com extrema facilidade, pois Deus O abençoou para sempre. Nessa íntima comunhão, a mente de Deus se torna conhecida quanto aos propósitos que tem para com o “Valente” (v. 3). 
Todo dia em paz