(2 Coríntios 12.9.)
Outra noite eu estava dirigindo de volta para casa, depois de um dia
pesado de trabalho. Sentia-me cansado e bastante deprimido, quando, de
súbito e como um raio, veio-me aquele texto:
"A minha Graça te basta".
Cheguei à casa e procurei-o no original; Finalmente ele me veio ao coração desta maneira:
"A MINHA Graça te basta"
então eu disse:
"É claro que basta, Senhor!"
E de repente comecei a rir. Até ali eu nunca tinha entendido bem o riso santo de Abraão.
Como a incredulidade me pareceu absurda! Era como se um peixinho,
sentindo muita sede, tivesse medo de esgotar a água do rio, se bebesse, e
o rio Amazonas lhe dissesse:
"Pode beber, peixinho, minhas águas te basta".
Ou, como se depois dos sete anos de fartura um ratinho ficasse com medo de morrer de fome, e José lhe dissesse:
"Ânimo, ratinho, meus celeiros te bastam".
Depois imaginei um homem nas alturas de uma soberba montanha, dizendo assim mesmo:
"Eu aspiro tantos metros cúbicos de ar por ano, receio esgotar o oxigênio da atmosfera",
e a terra a responder-lhe:
"Pode aspirar à vontade, homem, e encher os pulmões; minha atmosfera te basta".
Ah, irmãos, sejamos pessoas que crêem!
– Texto de C.H. Spurgeon
Nenhum comentário:
Postar um comentário