Salmo

domingo, 24 de março de 2013

A minha graça te basta

 (2 Coríntios 12.9.)

Outra noite eu estava dirigindo de volta para casa, depois de um dia pesado de trabalho. Sentia-me cansado e bastante deprimido, quando, de súbito e como um raio, veio-me aquele texto:

"A minha Graça te basta".

Cheguei à casa e procurei-o no original; Finalmente ele me veio ao coração desta maneira:

"A MINHA Graça te basta"

então eu disse:

"É claro que basta, Senhor!"

E de repente comecei a rir. Até ali eu nunca tinha entendido bem o riso santo de Abraão.

Como a incredulidade me pareceu absurda! Era como se um peixinho, sentindo muita sede, tivesse medo de esgotar a água do rio, se bebesse, e o rio Amazonas lhe dissesse:

"Pode beber, peixinho, minhas águas te basta".

Ou, como se depois dos sete anos de fartura um ratinho ficasse com medo de morrer de fome, e José lhe dissesse:

"Ânimo, ratinho, meus celeiros te bastam".

Depois imaginei um homem nas alturas de uma soberba montanha, dizendo assim mesmo:

"Eu aspiro tantos metros cúbicos de ar por ano, receio esgotar o oxigênio da atmosfera",

e a terra a responder-lhe:

"Pode aspirar à vontade, homem, e encher os pulmões; minha atmosfera te basta".

Ah, irmãos, sejamos pessoas que crêem!

– Texto de C.H. Spurgeon

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