Salmo

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Promotores da Paz


Promotores da Paz
Por Rick Boxx

Dois executivos estavam envolvidos em incessante contenda, que estava exercendo impacto negativo na empresa. Depois de falhar todos os esforços internos para resolver a disputa, o CEO me perguntou se estaria disposto a ser o pacificador entre ambos.
 
Como os dois professavam seguir a Jesus Cristo, pensei que isso tornaria minha tarefa um pouco mais fácil: ouviria e compreenderia ambos os lados da história e depois aplicaria princípios bíblicos para resolver o conflito. 
 
Depois de entrevistar cada um separadamente, eu os reuni e expliquei o que acreditava que Deus desejava que acontecesse naquela situação. Momentos depois observei Deus fazer um trabalho surpreendente no coração de ambos. Os dois homens olharam um para o outro e se abraçaram como irmãos que compartilham uma ligação comum em Cristo. Depois oraram um pelo outro, assumindo o compromisso de continuar fazendo isso.
 
Enquanto observava a cura espontânea desse relacionamento profissional, pensei nas palavras de Jesus: “Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5.9). 
 
Vivemos em um mundo — incluindo o mercado de trabalho — em que animosidade e relacionamentos antagônicos parecem ser regra e não exceção. Competição, inveja, índole vingativa e outros sentimentos destrutivos deixam pouco espaço para “paz” no ambiente de trabalho. O conflito é tão generalizado que parece que a capacidade de fazer as pazes foi perdida. Daí a necessidade de “pacificadores” — promotores da paz —como Jesus ressaltou.
 
Fui privilegiado e abençoado por fazer parte de algo maravilhoso que Deus fez na vida daqueles dois líderes empresariais. E não foram habilidades, profundo discernimento ou técnicas especiais que me capacitaram a ser facilitador nesse processo para que chegássemos a um final bem-sucedido. Deus realizou a obra. Ele usa pacificadores para promover cura. Ele quer usar você também.
 
Existe diferença entre pacificação e manutenção da paz. Manutenção da paz consiste em olhar para o outro lado, ignorando o conflito, esperando tolamente que ele desapareça por si mesmo. Raramente isso acontece.
 
Pacificar envolve abordar o conflito e as partes envolvidas intencionalmente, propositalmente, com objetivo de encontrar solução aceitável para todos. O ideal é que a resolução represente ganho para todos, para que ninguém sinta que suas necessidades ou interesses não foram levados em consideração.
 
A paz deveria ser a marca de todos que professam seguir a Jesus Cristo e, como tal, temos a obrigação de ajudar a promovê-la sempre que pudermos. Nem sempre é fácil; fazer brotar harmonia da discórdia pode ser uma dura tarefa. Ainda assim, somos exortados a fazer exatamente isto: “Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados” (Hebreus 12.11).
 
Vamos ser promotores da paz em 2013!
 

Nenhum comentário: