Integridade no Mundo Corporativo
Por Rick Boxx
Muitas empresas e organizações incluem integridade na lista de valores fundamentais para orientar suas operações cotidianas. Embora o desejo de nutrir uma cultura de integridade corporativa seja admirável, tais aspirações podem ser arruinadas por alguém mal orientado.
Integridade corporativa não é meramente um nobre princípio patrocinado pelos altos escalões da administração. É o clímax do trabalho de toda equipe: pessoas reunidas para estabelecer um consistente padrão de integridade pessoal através da organização. Uma empresa é tão boa quanto seu elo mais fraco da corrente. A experiência frustrante vivida por um cliente com um vendedor pode afetar seriamente sua opinião sobre a empresa como um todo. Se tais comportamentos ou atitudes se repetem ou se relatos de experiências negativas se espalham, a empresa que seria considerada irrepreensível pode sofrer danos irreparáveis.
Assim como o velho ditado nos diz que “uma maçã podre contamina todo o cesto”, comportamentos deficientes ou ações antiéticas de um único colaborador podem distorcer a maneira como uma organização é vista. Isto pode não parecer justo, mas é a realidade. Provérbios 17.21 na Bíblia, apresenta isso da seguinte forma: “O pai de filhos sem juízo só tem tristezas e sofrimento.”
Como um pai sente tristeza, o mesmo acontece com um empregador. Seja na família ou numa empresa, um único indivíduo pode arruinar tudo para todos na equipe. Uma contratação errada pode destruir uma boa reputação construída ao longo de anos. Vejamos diretrizes bíblicas para selecionar pessoas que se tornarão recursos da sua organização:
Pessoas que demonstrem honestidade. O currículo do indivíduo confere? Ele parece alguém que tem apreço pela verdade ou você sente que ele será capaz de torcer a verdade para fechar uma venda ou avançar profissionalmente? “O Senhor odeia os lábios mentirosos, mas Se deleita com os que falam a verdade” (Provérbios 12.22).
Pessoas com reputação sólida. Ele foi bem recomendado por pessoas que você conhece e respeita? Se vai exercer funções de liderança deve ter demonstrado compromisso com integridade pessoal e profissional. “É necessário, pois, que o bispo (líder sênior) seja irrepreensível... moderado, sensato, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar... Os diáconos(líder júnior) igualmente devem ser dignos, homens de palavra, não amigos... de lucros desonestos” (I Timóteo 3.2-8). Estas qualificações estão relacionadas a liderança espiritual, mas também se aplicam aos encarregados de dirigir qualquer empreendimento corporativo.
Como Provérbios 17.21 nos lembra, não há alegria para o pai de um tolo; também não há alegria para um líder cujos colaboradores trazem vergonha ou descrédito para a organização. Da próxima vez que for admitir alguém, procure selecionar quem traga alegria ao invés de desgosto.
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