Salmo
sábado, 16 de novembro de 2013
Aprenda com Deus a liquidar de vez os seus inimigos
Por Hermes C. Fernandes ►
Quem não gostaria de livrar-se de vez dos seus inimigos? Pois para
espanto de muitos, a receita pra isso pode ser encontrada nas páginas
da Bíblia.
Digamos que Jesus nos ofereça os ingredientes, Paulo nos ensina a misturá-los, e Pedro nos ajuda e levá-los ao forno.
Antes mesmo de sermos apresentados aos ingredientes, retornemos no
tempo, e vejamos o que diz um dos mais ilustres ancestrais de Jesus
Cristo, ninguém menos que Salomão: “Sendo os caminhos do homem agradáveis ao Senhor, até a seus inimigos faz que tenham paz com ele”(Pv.16:7). Haveria melhor maneira de liquidar os inimigos do que reconciliando-nos com eles? Por favor, não desista de ler o restante do texto. A coisa não é tão simples e óbvio quanto parece. Aguente aí.
Se quisermos “liquidar de vez” nossos inimigos, nossos caminhos terão que ser agradáveis a Deus.
O que significa que temos que fazer as coisas do jeito d’Ele, e não do
nosso. A parte que cabe a Deus já foi feita. Paulo, o apóstolo, declara
que Cristo é a nossa paz, e que através de Sua cruz derrubou a parede de
separação que havia entre os homens, e “na sua carne desfez a inimizade”
(Ef.2:14-15). Portanto, a base da reconciliação entre os homens já foi
lançada. A parede ruiu! Nada há que nos impeça de sair ao encontro de
nossos desafetos e oponentes. Não temos que esperar por eles, e sim,
partir em sua direção, propondo-lhes uma trégua permanente. E como isso é possível?
Deixemos que Jesus nos diga como: “Eu, porém, vos digo: Amai a
vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos
odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais
filhos do vosso Pai que está nos céus. Porque faz que o seu sol se
levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.
Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os
publicanos também o mesmo?” (Mt. 5:44-46). Qualquer tentativa de
reaproximação entre desafetos será fadada ao fracasso, caso não seja
patrocinada pelo amor. Por isso, antes de dar o primeiro passo, temos
que estar certos de que somos motivados pelo mais puro dos sentimentos.
Amar aos inimigos não é opcional. É isso evidenciará que somos filhos do
Pai Celestial, que concede o sol e a chuva a santos e profanos, gratos e
ingratos. Nada nos torna mais parecidos com Deus do que o amor
indiscriminado, subversivo e incondicional. Uma vez amando-os, devemos
fazer boa propaganda deles, ajudando-lhes na construção de sua
reputação, ainda que nos difamem e caluniem, e procurem jogar nossa
reputação na lama.
E não pára por aí. Quem ama e fala bem, deve igualmente promover o
bem de quem lhe odeia. E pra fechar com chave de ouro: oremos por quem
nos trata mal. E não se trata de orar pedindo forra, mas desejando que
as mais ricas de bênçãos dos céus cubram a vida de nossos opositores.
Vivemos sob a égide da Nova Aliança, e, portanto, não faz sentido fazer
orações imprecatórias, suplicando que a ira de Deus alcance nossos
inimigos. Foi inspirado nas Palavras de Jesus, que Paulo escreveu: “Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis” (Rm.12:14). “Abençoar” significa falar bem e/ou promover o bem de alguém. “Amaldiçoar”, portanto, é o inverso, isto é, falar mal e/ou promover o mal de alguém. Veja o que Pedro diz sobre isso: “Não
tornando mal por mal, ou injúria por injúria; antes, pelo contrário,
bendizendo; sabendo que para isto fostes chamados, para que por herança
alcanceis a bênção” (1 Pe.3:9). Não abençoamos apenas por ser um
mandamento, mas também por ser a nossa vocação. Ao bendizer, estamos, ao
mesmo tempo, sendo canais através dos quais outros são alcançados pelas
bênçãos divinas, e recipientes destas mesmas bênçãos. Em outras
palavras, herdamos as bênçãos que liberamos a outros. Se alguém nos
prejudicou, nossa reação deve ser contrária a esta conduta. Se pagarmos o
mal com o mal, o ciclo se retroalimentará, e por fim, o mal prevalecerá
no mundo. Quando porém, no lugar do mal recebido, bendizemos, o ciclo é
interrompido, e a paz finalmente é estabelecida.
Nossas palavras devem ser coerentes com nossas ações. De que
adianta falar bem de quem não estamos dispostos a abençoar efetivamente?
E mais: nossas palavras devem ser coerentes com nossos sentimentos.
Alguns dizem que o amor exigido por Cristo não é um sentimento, mas
meramente uma atitude. Discordo veementemente. Se não, Paulo não teria
dito que devemos ter o mesmo sentimento que houve em Cristo. Seria
hipocrisia dizer algo, e sentir outro completamente diferente. O amor
não pode ser fingido, como bem sinalizou Paulo. Dizer “eu te amo”, enquanto o coração está cheio de rancor é, no mínimo, enganar a si mesmo.
Como saber se, de fato, amamos e perdoamos a nossos inimigos? Eis a prova dos nove: “Alegrai-vos com os que se alegram, e chorai com os que choram (...) A ninguém torneis mal por mal”
(Rm.12:15,17a) Você certamente já leu isso inúmeras vezes, ou ouviu seu
pastor recomendar fortemente que a alegria de seu irmão fosse
celebrada, e suas dores lamentadas. Porém, se observarmos o contexto
imediato, perceberemos que Paulo está falando de nosso relacionamento
com aqueles que nos querem mal. Portanto, não se trata de ser solidário
com a dor de um irmão, ou partilhar com o mesmo da sua alegria. Antes,
trata-se de celebrar a alegria de seu inimigo, ao passo que lamentamos
suas tragédias. Caso contrário, o perdão que lhe houvermos liberado não
passará de uma farsa.
É plausível supor que Paulo tivesse em mente as palavras do sábio Salomão, inspiradas pelo Espírito Santo : “Quando
cair o teu inimigo, não te alegres, nem se regozije o teu coração
quando ele tropeçar; para que, vendo-o o SENHOR, seja isso mau aos seus
olhos, e desvie dele a sua ira” (Pv. 24:17-18). Como é difícil
alcançar este ideal! Só mesmo dependendo da graça celestial para não
sentir-nos vindicados ao vermos um inimigo se estrepar. A gente diz que
perdoou, mas no fundo, espera que a justiça de Deus o alcance a qualquer
momento e o arrebente. Assim, celebramos a miséria do inimigo, enquanto
lamentamos profundamente suas vitórias. Isso não é amor! Se não nos
convertermos desta postura egoísta e rancorosa, jamais teremos paz com
os nossos inimigos, como prometido em Provérbios. Ainda que a justiça
divina esteja tratando fortemente com algum desafeto nosso, devemos
lamentar, em vez de comemorar. Caso contrário, Deus desviará dele a Sua
ira, e passará a tratar diretamente conosco.
A outra evidência de que perdoamos e amamos aos nossos inimigos está
no fato de disponibilizarmos nossos recursos para suprir-lhes as
necessidades. Veja o que diz Paulo: “Portanto, se o teu inimigo
tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque,
fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te
deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm.12:20-21)
Nesta recomendação, mais uma vez o apóstolo se inspira nos provérbios de
Salomão. Este, por sua vez, deve ter recordado das palavras de seu pai,
Davi, no Salmo 23: “Preparas uma mesa perante mim, na presença de meus inimigos. Unges a minha cabeça com óleo e o meu cálice transborda”
(Sl.23:5). Já ouvi pregadores dizerem que tal afirmação tem como foco a
forra que a justiça divina nos proporciona sobre nossos inimigos. Deus
nos prepararia um banquete para esfregarmos na cara daqueles que
duvidaram de nossa competência, ou que se colocaram em nosso caminho
para nos prejudicar. A verdade é que este salmo não fala de forra ou de
revanche, mas de partilha. Deus nos prepara um banquete para que
possamos compartilhá-lo com nossos inimigos. Assim, sua fome e sede
serão saciados, e o bem prevalecerá sobre o mal. Enquanto nossa cabeça
for ungida com óleo, sobre a cabeça deles se amontoarão brasas de fogo.
Em outras palavras, o combustível do amor estará em nós, mas a sua chama
arderá neles, e assim, suas consciências recobrarão a sensibilidade há
muito perdida.
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Renovando forças
"Mas os que esperam no SENHOR
renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se
cansam, caminham e não se fatigam." Isaías 40:31
Pensamento: Antes de levantar vôo
a águia fica em um penhasco aguardando até que comece a soprar uma
corrente de ar quente em direção ao céu e, lançando-se neste vento, sobe
até as maiores alturas. Este "esperar no Senhor" e o "discernir as
correntes de ar quente do Espírito Santo" representam as principais
etapas do plano de vôo de um cristão. Para aqueles que desejam adorar a
Deus e manter comunhão com Ele, é essencial perceber em que direção o
Espírito Santo quer fluir e reagir de maneira adequada e sensível (de
forma intuitiva) a este mover.
Oração: Senhor Deus ensina-me o
segredo das águias, ajuda-me a voar sem bater asas, sendo conduzido pelo
fluir da corrente de ar quente do Espirito Santo, que vai em direção ao
céu. Leva-me mesmo Pai, as mais altas alturas, aos lugares mais altos e
mais longe. Não permita que eu fique parado sem fazer nada, ajuda-me a
lançar-me do penhasco na hora certa. Pai querido agora eu entendo Tua
palavra, "correm e não se cansam". Eu oro em nome de Jesus. Amém.
Devocional diário
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Quem és tu que julgas o servo alheio?
Quem és tu que julgas o servo alheio? Para o seu próprio senhor está em pé ou cai; mas estará em pé, porque o Senhor é poderoso para o suster. -- Romanos 14:4 PENSAMENTO: Paulo está falando sobre julgar pessoas sobre questões centrais da nossa fé. Ele nos lembra de quem é o trabalho para julgar estas questões. Ele também nos lembra que a pessoa que julgamos pertence ao Senhor. Que direito nós temos de julgá-los? Tantas vezes achamos falta nos outros, julgamo-los sobre uma questão insignificante, mas nunca lidamos com o pecado óbvio da nossa própria vida. Vamos lembrar que responderemos a Deus pelo que fazemos tanto quanto a outra pessoa que julgamos.’ ORAÇÃO: Pai perdoe-me. Confesso que tenho errado, julgando outras pessoas quando não tinha direito nem autoridade para tal. Sei que Jesus morreu para redimi-los. Sei que o Senhor os ama e tem um plano para cada um deles. Por favor, use-me para encorajá-los, não desanimá-los. No nome de Jesus eu oro. Amém. http://www.iluminalma.com
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
O ladrão de cebolas

O juiz concordou. Quando o chicote bateu nas suas costas pela décima vez, ele implorou para que parassem de castigá-lo, porque não suportava a dor. O pedido foi aceite, mas o ladrão teve que pagar as dez moedas de ouro.
Depois de cumprido o castigo, o juiz lhe disse:
- Se tivesse aceitado a multa, teria evitado comer as cebolas, e receber as chicotadas. Mas você preferiu o caminho mais difícil. Quando se faz algo errado, é melhor pagar logo e esquecer o assunto.
Essa história me faz lembrar do povo de Israel no Egito, que foram resistentes ao deserto, e sofriam cada vez mais.
http://bibliacomentada.com.br
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Ajuda-nos Senhor tomar decisões certas
“Quando um espírito imundo sai de um homem, passa por lugares áridos procurando descanso, e, não o encontrando, diz: ‘Voltarei para a casa de onde saí’. Quando chega, encontra a casa varrida e em ordem. Então vai e traz outros sete espíritos piores do que ele, e entrando passam a viver ali. E o estado final daquele homem torna-se pior do que o primeiro”. -- Lucas 11:24-26 PENSAMENTO: Discutem se é possível um Cristão ser possesso por demônio ou espírito imundo. Alguns vêem nisso um contra-senso, uma vez que o próprio Espírito Santo de Deus habita no Cristão (Lc 11:13; João 14:17). Como poderia então outro espírito habitar na mesma pessoa? Outros parecem praticamente fazer carreira de expulsar demônios, tanto em crentes quanto descrentes. Uma coisa sabemos - dentro de todos, inclusive crentes, há um espaço que será preenchido. Se não o preenchermos com a presença de Deus, ele será preenchido pelas forças do mal, quer seja por forças externas entrando ou desejos pecaminosos nascendo dentro de nós. Estas palavras de Jesus nos lembram o contraste que Paulo faz entre o enchimento com vinho e com o Espírito Santo. Encher-se do Espírito, como Paulo recomendou aos Cristãos (Efé 5:18), significa deixá-lo preencher tudo em nós. É o resultado de amar a Deus de todo nosso coração, alma, força e entendimento (Lc 10:27). Todo Cristão deve possuir dentro dele o Espírito Santo. Jesus quer que o Espírito Santo possua todo o Cristão. Hoje, as coisas que você ler e escutar, assistir ou pensar vão contribuir para lhe encher de alguma coisa. De que será? ORAÇÃO: Santo Deus, precisamos experimentar a plenitude da presença do Senhor em nossas vidas. Sabemos muita coisa sobre o Senhor, mas, somente a plena presença do Senhor em nós, preenchendo e completando-nos, será suficiente. Ajude-nos a tomar as decisões certas hoje e amanhã para que o Espírito Santo possa tomar conta de todo o espaço que há em nós. Que Ele tenha prazer em habitar em nossos corações. Em nome de Jesus e pelo poder do Espírito oramos. Amém. http://www.hermeneutica.com
Palavra perfeita e maravilhosa!
"Nem olhos viram, nem ouvidos
ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado
para aqueles que o amam." 1 Coríntios 2:9
Pensamento: Pra mim esta é a
palavra mais perfeita e mais maravilhosa !!! É incrivel pensar que já
vimos tanto da bondade de Deus, como a criação do mundo, a natureza com
tantas coisas lindas, o amor de Deus revelado por nós através de Cristo
Jesus, os milagres, e tantas outras coisas. Mas mesmo assim, esta
palavra nos diz, que nem sequer tudo isso que já testemunhamos, se
compara com o que Deus ainda têm para mostrar aos que o amam. Que coisa
tremenda é imaginar que vamos poder provar de tudo isso que Deus tem
preparado pra nós.
Oração: Obrigado Senhor, sabes
minha paixão para com essa palavra, sei que o céu e a vida eterna, estão
muito além da minha capacidade de pensamento, e que será muito melhor
do que tudo que sou capaz de imaginar. Esta esperança de viver no céu
com o Senhor é o meu maior motivo de alegria nesta vida, a alegria da
salvação não tem explicação. Obrigado Deus. Eu oro em nome de Jesus.
Amém.
Devocional diário
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