Salmo

sábado, 4 de outubro de 2014

Oração Uns pelos Outros

 
Oração Uns Pelos Outros:
  1. 1Tm 2.8: Os homens devem orar em todo lugar. No contexto Paulo fala algumas coisas às mulheres, mas não as direciona especificamente à oração. Aos homens, sim, ele dá essa ordem específica. Percebemos grave falha entre nós neste particular, pois geralmente as mulheres estão mais fervorosamente voltadas à oração que os homens. Convoquemo-nos hoje, os homens, para uma mudança radical de nosso perfil. Parece que Deus quer que coloquemos a oração como um hábito de vida para qualquer hora e lugar.
  2. Tg 5.16: Andar na luz e orar uns pelos outros é essencial para saúde espiritual. Nós temos dado ênfase necessária ao andar na luz, mas negligenciado o orar uns pelos outros. Para obedecer a este texto temos aplicado a oração uns pelos outros ao momento de confissão, considerando que a ordem está neste contexto. Mas devemos entender que há duas ordens a serem obedecidas: 1) confessar (andar na luz) e 2) orar uns pelos outros, para depois se obter a cura prometida - "para serdes curados". Não podemos limitar o entendimento de que a ordem de orar com a promessa de cura esteja presa somente à confissão de pecados e a qualquer mal a isso relacionado. Muitos precisam de cura de diversos males para prosseguirem caminhando na fé.
O texto também diz que a súplica de um justo é eficaz. Nós estamos buscando solução eficaz para o problema da excessiva desistência por parte dos convertidos. Pois aí está a solução eficaz apontada pelos apóstolos.
  1. Ef 6.18: Vigiar com perseverança suplicando por todos os santos. Aqui há uma clara determinação para orarmos uns pelos outros. Este verso diz algo importante sobre orar no Espírito Santo: "Orando em todo tempo no Espírito e para isso vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos". Está dizendo que a forma prática de se orar em todo tempo no Espírito é vigiar com oração perseverante pelos irmãos. O Senhor quer nos dar consciência de que o Espírito santo anseia dirigir-nos em oração pelos nossos irmãos.
  2. 1Tm 2.1-4: "Antes de tudo que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens". Na sequência Paulo ordena que se ore a favor dos reis e dos que se acham investidos de autoridade.
Primeira razão: Para que tenhamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito. Paulo está dizendo claramente que se orarmos por nossas autoridades teremos mais tranquilidade neste mundo ímpio.
Segunda razão (principal): Para que sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Precisamos compreender que ser salvo e chegar ao pleno conhecimento da verdade podem representar coisas diferentes. Ser salvo é algo instantâneo que ocorre no momento do arrependimento e batismo. Mas conhecer plenamente a verdade é o processo que se segue. A maioria de nós costuma orar por alguém até que se converta. Daí pra frente utilizamos o recurso de alimentá-lo pela Palavra, deixando tudo por conta do discipulador. Mas o texto diz que precisamos prosseguir orando até que este irmão chegue ao pleno conhecimento da verdade. Veremos adiante como Paulo praticava isso à risca.
  1. 1Jo 5.16: O apóstolo João está dando uma ordem para que se ore por algum irmão que estiver em pecado e Deus lhe dará vida. Nos versos anteriores ele havia ensinado de que Deus responde às orações feitas segundo a Sua vontade. Isso indica que é da vontade de Deus restaurar os irmãos que estão lutando com pecado, mas não o fará sem a oração da Igreja. Muitos sucumbem na fé por terem caído em laços do pecado e depois não encontram vigor para voltar e prosseguir. Isso pode ser aplicado também àqueles irmãos que estão sendo restaurados pelo processo de disciplina.
  2. Mt 6.13: "e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal". Jesus disse que devemos orar para não cairmos em tentação e para sermos livres do mal - Satanás e seus desígnios. Podemos inferir que isso deve ser causa de oração uns pelos outros para que a Igreja seja livre do mal e livre das tentações. Jesus no Getsêmani (Lc 22.40), disse aos discípulos que orassem para não entrarem em tentação.

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