Por Marcony Jahel ►
A quem posso eu falar ou advertir? Quem me escutará? Os ouvidos deles são obstinados, e eles não podem ouvir. A palavra do Senhor é para eles desprezível, não encontram nela motivo de prazer.[ Jeremias 6:10]
É dessa forma que se encontram os que andam por ai em defesa do mal alheio,
com suas conjecturas, sempre bem afiados com desculpas na ponta da
língua, os adeptos do "nada haver!" vem crescendo sobremaneira
espantosa, os cultos a homens explodem, o emocionalismo impregnado de
pragmatismo contaminam as congregações, que deixam de ser livres servos
de Cristo para se aprisionarem no culto a homens, onde pastores são
endeusados, são publicamente adorados, e no pressuposto de ser para Deus
fazem suas metáforas, parafraseando a palavra de Deus, transformando o
insubstituível, transcendendo a verdade...
Vivemos como se fossemos estações do ano, muitas vezes quentes como o
verão, outras frios como o inverno, muitos dos nossos dias tem sido
verdadeiras primaveras, e outras sem flores ou folhas como o outono
Como verão, nos transformamos quando um pastor novo ou uma
família nova chega a igreja nos mostramos "fogo" puro, porem muitas
vezes não passa de fogo de palha...
Como inverno, se dá quando ficamos pelos cantos, [isto é, quando
vamos], muitas vezes a frieza que nos assola nos coloca em distancia
para com Deus, deixamos de exercitar nossa fé e acabamos por contaminar
os que nos rodeiam, pois começamos a encontrar defeitos e criar
problemas...
Como primavera, é pois um momento mágico, onde tudo são flores,
mesmo em momentos difíceis nós cremos e fazemos que todos saibam que
estamos numa fase linda, queremos e fazemos tudo para ser e fazer a
felicidades transcender, porem, quase sempre só externamente...
Como outono, é quando essas flores da primavera murcham as folhas
da felicidades emotiva caem, e fica só o caule do desespero, a
incerteza, perdemos a graciosidade, perdemos o estado frondoso e não
conseguimos segurar nenhuma folha...
Vivamos uma porção de cada vez, e cada uma delas dentro da outra,
sejamos quentes na fé, frios nos maus tratos, primaveris no amor, e
usando da serenidade do outono nas decisões...
Busquemos a temperança, para que não exceda os limites da
coerência, pois fomos chamados a sermos sal, não para salgar ou para
ficar insosso e sim para temperar, fazer a diferença, pois tudo usado na
medida certa fica muito mais gostoso.
Cuidemos para não vivermos surdos para com a palavra de Deus, não
tornemos com nossos atos a Palavra de Deus desprezível, que possamos
encontrar motivo de prazer no que Deus tem nos revelado.
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