Destacando (e me identificando com a situação):
"Muitas vezes, abraçamos coisas que julgamos importantes. Algumas delas
nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo
assim, ainda nos prendemos a elas. Por medo de abandoná-las, nos
colocamos em situação de sofrimento e desespero." ...
Um urso faminto buscava alimento, quando sentiu cheiro de comida próximo a um acampamento.
Percebendo o acampamento vazio, foi até a fogueira ardendo em brasas,
pegou um panelão de comida, abraçou com toda sua força e começou a
devorar tudo. Só então percebeu o calor da tina contra seu corpo,
queimando patas, peito e onde mais a panela encostava. No desespero,
interpretou as queimaduras pelo corpo como algo que queria lhe tirar a
comida. Rugindo muito alto, quanto mais a tina quente lhe queimava, mais
a apertava contra o seu corpo.
Quando retornaram, os caçadores
encontraram o urso morto, segurando a tina de comida. As enormes
queimaduras o fizeram grudar na panela, ainda com a expressão de estar
rugindo.
Muitas vezes, abraçamos coisas que julgamos
importantes. Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e
por dentro, e mesmo assim, ainda nos prendemos a elas. Por medo de
abandoná-las, nos colocamos em situação de sofrimento e desespero.
Apertamos essas coisas contra o coração e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos.
Em certos momentos, é preciso reconhecer se o que estamos segurando em
nossa vida deve continuar sendo mantido, ou se devemos abrir espaço para
que mudanças ocorram... Ter a coragem e a visão que o urso não teve; Tirar do caminho o que faz o coração arder.
Solte a panela! As coisas não mudam; nós é que mudamos.
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